3.11.15

À descoberta da criatividade na escrita - 1ª Sessão

Hoje, ao fim da tarde, teve início a Oficina de Escrita que terá continuidade nos próximos dias 10, 17 e 24 de novembro.
O primeiro desafio foi partirem à descoberta das expressões utilizadas pelos vários autores para iniciarem as suas histórias.


Assim, descobriram que além da expressão "Era uma vez", muitas outras são utilizadas.

- Era o dia...
- Tu deves ser tu...
- O campo estava, como habitualmente...
- Por momentos... 
- Quando, pela primeira vez...
- Há duas espécies de ...
- Não sei se...
- Ching-Ling era uma menina...
- Trocaram-me de mãe no...
- O Sr. Martins não estava...
- Noutros tempos...
- Numa manhã de verão...
- Um dia...
- Na orla de um grande bosque...
- Um pai tinha...
- Um dia...
- O campo estava...


- Há na China...
- Em fevereiro...
- Num dos importantes...
- Esta história...
- Quando vivi...
- Uma de muitos...
- Nas traseiras...
- Quando eu ia...
- Passa-se isto...
- Um ouriço-cacheiro
- A dada altura...
- No peitoril...
- Quanto mais...
- Uma raposa...
 ...


Um outro desafio foi construírem um poema com sonoridade combinando letras e números, com o título
 "Alimentação Saudável".

Em busca de palavras com o mesmo som dos números de um até dez, a Diana Barreto escreveu o seguinte poema:
 
Um, é saudável comer atum.
Dois, não como bois.
Três , compraste arroz chinês?
Quatro, adoro arroz de pato.
Cinco, a sopa hoje é canja de pinto.
Seis, não vou comer pastéis.
Sete, o jantar é carne com esparguete.
Oito, não posso comer biscoito.
Nove, tanto comeu que não se move.
Dez, detesto canapés.



Quanto ao João Nascimento, escreveu o poema que se segue:

Um, adoro atum.
Dois, não como bois.
Três, vamos ao chinês?
Quatro, eu gosto de arroz de pato.
Cinco, eu não como pinto.
Seis, comi os últimos pastéis.
Sete, eu gosto de esparguete.
Oito, o cão gostou do biscoito.
Nove, tanto comeu que não se move.
Dez, não sei o que são canapés.

Para o Rafael Raimundo e Tiago Figueiredo o desafio foi outro.
Após leitura de um texto que abordava alguns problemas da civilização moderna, tais como o stress do trânsito e a falta de espaço, tiveram de abordar o problema do trânsito intenso sobre uma perspetiva diferente.
Para descrever o trânsito intenso, o Rafael imaginou...

Os carros, quando andam em estradas direitas são como uma linha reta, ou seja, sem princípio nem fim.

O colorido dos carros nas longas filas parece o lenço mágico que sai do bolso do ilusionista.

Também em relação ao trânsito, o Tiago imaginou...

Os carros parecem peças de dominó prestes a cair quando a primeira peça andar.

A longa fila de carros, quando andam em estradas de uma só faixa, parece  uma serpente à procura da presa no meio do mato.


Parabéns pelo entusiasmo com que participaram na Oficina de Escrita, ao final de um dia de aulas.

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